Como É Que Tá A Situação Em Manaus?

Como É Que Tá A Situação Em Manaus
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (14/1) que a situação de Manaus está “complicada”. A capital do estado do Amazonas vive uma crise sanitária com o avanço da Covid-19 na região. A declaração foi feita durante a transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, desta vez, ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,

  1. O titular da pasta esteve na capital amazonense nesta semana e afirmou que o governo federal está trabalhando a fim de entregar mais oxigênio para os doentes na região.
  2. Com internações batendo recordes, unidades de saúde de Manaus ficaram sem oxigênio.
  3. O estado do Amazonas está sendo obrigado a enviar pacientes para outras unidades da Federação.

Segundo o próprio ministro da Saúde definiu, Manaus vive um “colapso” no atendimento de saúde e está em uma situação “extremamente grave”. “Manaus teve o pior momento da pandemia em abril do ano passado. Houve um colapso no atendimento, que foi revertido.

O que aconteceu com o estado de emergência em Manaus?

Recordes negativos – No dia 27 de dezembro, o Estado voltou a bater recorde de internações em um único dia, com 95 novas hospitalizações, maior número desde maio, quando foram registradas 82 hospitalizações. Segundo a FVS-AM, houve aumento de 61% no número de internados entre os dias 1º e 25 de dezembro.

  1. Com o aumento de casos, câmaras frigoríficas voltaram a ser instaladas nos hospitais de Manaus.
  2. No dia 3 de janeiro, a cidade bateu novamente o recorde de internações em um único dia, quando foram registradas 159 hospitalizações na capital.
  3. De dezembro a janeiro, o número de sepultamentos em Manaus cresceu 193%.

Em 5 de janeiro, o prefeito da capital, David Almeida (Avante), decretou estado de emergência em Manaus pelo período de 180 dias. Segundo dados da prefeitura, o número de sepultamentos em Manaus quintuplicou em um mês. Na quarta-feira, 13, dos 198 enterros que ocorreram na capital, 87 tinham confirmação para covid-19 e sete eram de casos suspeitos, um aumento de 450% relacionado ao dia 13 de dezembro, quando foram registrados 36 óbitos, seis com resultado positivo para o vírus.

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Qual o número de sepultamentos em Manaus?

De dezembro a janeiro, o número de sepultamentos em Manaus cresceu 193%. Em 5 de janeiro, o prefeito da capital, David Almeida (Avante), decretou estado de emergência em Manaus pelo período de 180 dias. Segundo dados da prefeitura, o número de sepultamentos em Manaus quintuplicou em um mês.

Por que o sistema de saúde de Manaus entrou em colapso?

Covid-19: Entenda o que aconteceu em Manaus O Estado do Amazonas foi o primeiro a ver seu sistema de saúde entrar em colapso na pandemia do novo coronavírus, em abril. As cenas que mostravam câmaras frigoríficas nos hospitais e o enterro das vítimas da covid-19 em trincheiras rodaram o mundo.

  1. Desde junho, quando Manaus registrou queda no número de novos casos e o Estado anunciou os planos de reabertura econômica, a situação parecia ter melhorado.
  2. Com novos recordes de internação e aumento de 193% nos sepultamentos de dezembro para janeiro, o prefeito da capital, David Almeida (Avante), decretou estado de emergência por 180 dias.

O ápice dessa nova crise foi visto nesta quinta-feira, 14, quando o fim do estoque de oxigênio em unidades hospitalares levou pacientes internados à morte por asfixia. Para entender como a capital do Amazonas voltou a essa situação, o Estadão montou uma linha do tempo da pandemia na cidade.

  1. Confira: Em abril, em meio ao aumento de casos de covid-19 e das taxas de internação, o sistema de saúde de Manaus entrou em colapso.
  2. Além de não ter condições de receber e tratar todos os doentes pelo coronavírus, os hospitais do Estado precisaram ser equipados com contêineres frigoríficos para acondicionamento de corpos das vítimas.

Em 21 de abril, dos 106 sepultamentos realizados na cidade, 36,5% foram de pessoas que morreram em casa, por não terem tido acesso ao atendimento hospitalar. A mesma situação foi registrada nos dias seguintes. Em comparação com o mesmo período antes da pandemia, o Amazonas registrou aumento de 94% das mortes ocorridas em casa.

  1. O caos na cidade também se espalhou pelos cemitérios.
  2. Antes da pandemia, a média era de 30 enterros diários.
  3. Durante a pandemia, o pico chegou a 167 sepultamentos, no dia 26 de abril.
  4. Com o número elevado de mortes, os corpos passaram a ser enterrados em trincheiras.
  5. A cidade registrou algumas das cenas mais impactantes da pandemia.
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Em abril, vídeos viralizaram nas redes sociais com registros de pacientes e mortos dividindo o mesmo espaço em uma unidade de saúde, e de um paciente respirando numa câmara improvisada e feita de saco plástico.

Como está a situação na capital amazonense?

1. Como Manaus chegou ao seu segundo colapso em menos de um ano? – A situação na capital amazonense parece um déjà-vu – só que pior. Em abril do ano passado, Manaus foi a primeira cidade do país a ver seu sistema de saúde colapsar diante dos casos infecção pelo novo coronavírus. Valas comuns sendo abertas em cemitério em Manaus, em abril de 2020. Foto: Michael Dantas/AFP | MICHAEL DANTAS / AFP Após o pico de casos, o número de infectados começou a diminuir. Um grupo de pesquisadores, inclusive, chegou a publicar um artigo afirmando que a cidade havia atingido a chamada imunidade de rebanho.

  • Fizemos um comentário técnico do artigo apontando os erros, mas ele nunca foi retratado.
  • Isso circulou pelo meio político, nas mesas de bar”, disse Jesem Orellana, da Fiocruz-Amazônia, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo,
  • A informação de que a cidade estaria imunizada contra a Covid-19, segundo o pesquisador, contribuiu para o relaxamento das medidas de proteção.

Desde agosto, porém, ele e outros colegas vêm apontando para a inversão na curva epidêmica em Manaus, quando o número de casos voltou a subir. Orellana afirma que os pesquisadores fizeram vários alertas ao governo federal, à comissão mista da Covid-19 no Congresso e à Secretaria de Saúde.

O que aconteceu com a cidade de Manaus?

A situação em Manaus, no estado brasileiro do Amazonas, é cada vez mais preocupante e dramática no Brasil devido à pandemia de Covid-19. O colapso sanitário continua a provocar dramas na cidade de Manaus.

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O que aconteceu com a cidade de Manaus após o colapso sanitário?

/ Mundo

Brasil Publicado a: 26/01/2021 – 14:08 Modificado a: 26/01/2021 – 14:12 A população compra oxigénio para os seus familiares. © AP – Edmar Barros A situação em Manaus, no estado brasileiro do Amazonas, é cada vez mais preocupante e dramática no Brasil devido à pandemia de Covid-19. O colapso sanitário continua a provocar dramas na cidade de Manaus.

A falta de oxigénio tem sido um dos principais problemas, mas neste momento os hospitais do estado estão superlotados de casos graves provocados pela Covid-19. Thalita Rocha, psicóloga em Manaus, levou a sua sogra para o hospital público, no entanto com a falta de oxigénio, ela e o seu marido tiveram de o ir comprar.

Uma compra que foi insuficiente para ajudar a sogra que acabou por sucumbir à doença. Thalita Rocha, em entrevista, contou que histórias como a dela ocorrem todos os dias, e afirmou que ainda há poucos dias foram encontradas cinco pessoas mortas em casa, sem ter recebido ajuda, elas que faleceram devido à pandemia de Covid-19.

  • A falta de oxigénio tem sido o principal problema e as autoridades até aceitaram ajuda da Venezuela, mas isso não é suficiente visto que segundo funcionários dos hospitais, há apenas 50 ambulâncias que estão em condições de poder circular numa cidade que conta mais de 2 milhões de habitantes.
  • O que acontece é que muitos doentes ficam nas ambulâncias à espera de uma cama no hospital, o que bloqueia a ambulância durante um tempo indeterminado.

Para o epidemiologista Jesem Orellano, do Instituto Fiocruz em Manaus, esta crise sem precedentes foi causada por vários factores: « De maneira geral, as infra-estruturas locais são demasiado precárias em Manaus», começou por contar, antes de admitir que a população é também responsável desta situação: «Se vão aos bairros populares de Manaus, as pessoas continuam a viver como se não houvesse pandemia.