Qual A Melhor Epoca Para Visitar Manaus?
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Quando ir a Manaus – Manaus e a Amazônia são visitáveis o ano inteiro — a chuva, aqui, é parte da experiência. Mas se você quiser pegar menos chuva, vá entre junho e novembro. O calor é constante. A temperatura mínima é sempre superior a 22ºC, e máxima, nunca inferior a 30ºC, em qualquer mês. As chuvas, porém, costumam dar um refresco logo depois que caem.
Qual é o mês menos chuvoso em Manaus?
O mês menos chuvoso em Manaus é agosto, com média de 48 milímetros de precipitação de chuva.
Qual a melhor época para visitar a Amazônia?
Quando viajar, qual a melhor época para viajar para a Amazônia? – O turismo pode ser realizado em qualquer momento do ano. Por estar bem na região do Equador, as estações não são tão diversas em temperatura, mantendo uma média de 30ºC ao longo de todo ano. Mas o auge das temperaturas se dá no mês de setembro e é bem quente, principalmente para quem não está acostumado ao calor.
Quanto à chuva, há muita diferença. Na realidade chove ao longo de todo o ano na Floresta Amazônica, mas os meses de maior intensidade vão de dezembro a maio. Nessa época a precipitação é bem intensa, o que causa o período de cheia, que vai de abril a julho. Dito isso, você já tem dados suficientes para avaliar a data da sua viagem.
A melhor época para curtir a cheia dos rios, sem muita chuva, é com certeza entre os meses de junho a agosto. As “férias de julho” são sempre um período interessante para viajar para a Amazônia. Mas você pode considerar também viajar entre os outros períodos do ano, no verão entre novembro e fevereiro.
Quais são os meses mais chuvosos no Amazonas?
O período de chuvas ou forte atividade convectiva na região Amazônica é compreendido entre Novembro e Março, sendo que o período de seca (sem grande atividade convectiva) é entre os meses de Maio e Setembro. Os meses de Abril e Outubro são meses de transição entre um regime e outro.
Porque chove muito em Manaus?
Mas por que chove muito na Amazônia? – A explicação para a alta incidência de chuvas na Amazônia está em uma combinação de fatores, mas principalmente pela existência da própria floresta, pois esta é responsável pela geração de uma grande quantidade de umidade na atmosfera.
O tipo de chuva que ocorre na Amazônia é a de convecção, Ela ocorre pela elevação do ar quente (que é mais leve) e pela descida do ar frio (que é mais pesado), havendo a interação entre eles, a condensação do ar úmido gerado e a consequente formação das chuvas. O processo em que a gera uma grande quantidade de umidade para o ar é chamado de evapotranspiração,
Muitas árvores da região absorvem uma grande quantidade de água dos solos e emitem boa parte disso para o ar, como se fosse uma bomba d’água. Assim, quanto maior a quantidade de gotículas de água em forma de vapor que estiverem na atmosfera, maiores são as chances de chover.
É por isso que lá as chuvas são mais do que frequentes. É bom lembrar que não é apenas a floresta que gera esse ar úmido para a região da Amazônia. Esse papel também é realizado por massas de ar advindas do oceano Atlântico e que se deslocam em direção à floresta por algumas correntes atmosféricas que chamamos de ventos alísios, do leste para o oeste.
Recentes estudos comprovaram que a floresta é importante não apenas para a manutenção das chuvas na região Norte e, portanto, para abastecer a, Graças ao fenômeno dos “rios voadores”, boa parte dessa umidade gerada é transportada por massas de ar para outras regiões do Brasil e do restante do continente sul-americano, provocando chuvas também nesses lugares.
Faz frio no Amazonas?
Mestrado em Geografia (UFSC, 2015) Graduação em Geografia (UFSC, 2012) Ouça este artigo: O Brasil, por ser cortado pela linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, tem 90% do seu território na zona climática intertropical, a mais quente do planeta.
Localizado ao norte do Brasil, o estado do Amazonas é cortado pela linha do Equador, apresentando o Clima Equatorial quente e úmido, pois sofre influência da grande bacia hidrográfica, da evapotranspiração da floresta e da zona de Convergência Intertropical, que satura de umidade no ar, causando muitas chuvas.
Em algumas localidades essa taxa de umidade juntamente às temperaturas altas implica uma grande quantidade de água por metro cúbico de ar o ano todo, além da nebulosidade na maior parte do estado. Isso impede que haja nos registros máximas diárias muito elevadas.
Diferente do que ocorre nas áreas urbanizadas, devido às intensas transformações antrópicas, apresentam um microclima diferenciado. Enquanto setembro e outubro são os meses mais quentes, com temperaturas atingindo entre 40°C e 42°C, os meses de junho a agosto são mais amenos, embora nenhum deles apresente temperaturas inferiores à média de 22°C, característica da zona equatorial.
No Amazonas há uma amplitude térmica baixa, de 1°C a 3°C, o que é comum nas baixas latitudes. As temperaturas nunca são menores que 19ºC durante a noite. No meio do ano, entre os meses de julho e agosto, ocorre o fenômeno conhecido como “friagem”, quando a massa de ar Polar Atlântica (mPa) avança rumo ao Norte pelas planícies interiores da porção oeste do Brasil, trazendo uma forte umidade e chuvas frontais, seguidas por “tempo bom” e queda de temperatura, que pode chegar a menos de 14°C no sul do estado. Pôr-do-sol e nevoeiro na Floresta Amazônica, perto de Manaus. Foto: Thiago Orsi Laranjeiras / Shutterstock.com O Amazonas está localizado em uma das zonas de maior pluviosidade do Brasil, tendo em sua porção noroeste índices que superam 2.700 mm/ano. Isso ocorre por conta da ação das linhas de instabilidade tropicais da massa Equatorial Continental (mEc), caracterizada pela convergência do ar, ocasionando chuvas com trovoadas e ventos moderados a fortes; chuvas do sistema de perturbação de sul do anticiclone polar e sua descontinuidade frontal, juntando-se a essa área de instabilidade, as chuvas de norte da zona de Convergência Intertropical do setor oriental.
- Em determinados períodos, as precipitações podem ser de tal intensidade que o escoamento natural não impede o acúmulo de água, provocando enchentes nos rios da região.
- Do estado do Roraima até o sul do Amazonas, há uma faixa do território na qual esses índices são de 1.500 a 1.750 mm, por conta da fraca atuação das chuvas de oeste, da massa Equatorial Continental (mEc) e da zona de Convergência Intertropical em meados do ano.
Na Bacia Amazônica, anualmente chovem 15 trilhões de m³ de água, sendo que 48% disso, em média, é usado pelo ecossistema amazônico na evapotranspiração, já os outros 52% escoam pelos rios. Por conta de toda a complexidade de determinantes interferindo no clima do Amazonas e da região Norte, temos apenas duas estações, pois, ao longo do ano, chove em média por nove meses, enquanto apenas três meses são secos (julho, agosto, setembro até, no máximo, outubro), aproximadamente.
A Amazônia como um todo tem importante papel de regulação do clima do Brasil e do mundo. Porém, as transformações espaciais antrópicas ligadas ao processo de ocupação da região e atividades econômicas legais e ilegais vêm modificando de forma acelerada suas paisagens. A soma de fenômenos com El Niño, La Niña e outros, com a derrubada da floresta por madeireiras e para expansão da agropecuária, exploração de garimpo e pela grilagem de terras, influenciam uma alteração climática muito acelerada, levando cientistas a fazerem previsões para cenários climáticos preocupantes.
Segundo dados de satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o desmatamento na Amazônia brasileira na primeira quinzena de julho de 2019 superou a taxa do mês inteiro no ano de 2018. Mais de 1.000 km² de floresta foram derrubados no período, isto é, 68% a mais em relação a todo o mês de julho do ano anterior.
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Fontes: MIGUEIS, Roberto. Geografia do Amazonas, Manaus: Editora Valer, 2011, 144p. Notícias UOL. Desmatamento no Brasil dispara em julho e ameaça acordo comercial com UE, Disponível em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/07/18/desmatamento-no-brasil-dispara-em-julho-e-ameaca-acordo-comercial-com-ue.htm >. Acesso em: 12/11/2019. Redação Hypeness. Incêndios na Amazônia têm ‘assinatura do desmatamento’, aponta NASA, Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2019/08/incendios-na-amazonia-tem-assinatura-do-desmatamento-aponta-nasa/ >. Acesso em: 12/11/2019. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/geografia/clima-do-amazonas/
Porque chove muito em Manaus?
Mas por que chove muito na Amazônia? – A explicação para a alta incidência de chuvas na Amazônia está em uma combinação de fatores, mas principalmente pela existência da própria floresta, pois esta é responsável pela geração de uma grande quantidade de umidade na atmosfera.
O tipo de chuva que ocorre na Amazônia é a de convecção, Ela ocorre pela elevação do ar quente (que é mais leve) e pela descida do ar frio (que é mais pesado), havendo a interação entre eles, a condensação do ar úmido gerado e a consequente formação das chuvas. O processo em que a gera uma grande quantidade de umidade para o ar é chamado de evapotranspiração,
Muitas árvores da região absorvem uma grande quantidade de água dos solos e emitem boa parte disso para o ar, como se fosse uma bomba d’água. Assim, quanto maior a quantidade de gotículas de água em forma de vapor que estiverem na atmosfera, maiores são as chances de chover.
É por isso que lá as chuvas são mais do que frequentes. É bom lembrar que não é apenas a floresta que gera esse ar úmido para a região da Amazônia. Esse papel também é realizado por massas de ar advindas do oceano Atlântico e que se deslocam em direção à floresta por algumas correntes atmosféricas que chamamos de ventos alísios, do leste para o oeste.
Recentes estudos comprovaram que a floresta é importante não apenas para a manutenção das chuvas na região Norte e, portanto, para abastecer a, Graças ao fenômeno dos “rios voadores”, boa parte dessa umidade gerada é transportada por massas de ar para outras regiões do Brasil e do restante do continente sul-americano, provocando chuvas também nesses lugares.